domingo, 7 de dezembro de 2008


Morre lentamente quem não viaja,quem não lê , quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.Morre lentamente quem evita umapaixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, o sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa osdias queixando-se da sua má sorteou da chuva incessante.Morre lentamente, quem abandonaum projeto antes de iniciá-lo, nãopergunta sobre um assunto quedesconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.Evitemos a morte em doses suaves,recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

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